Nesta segunda-feira 03 de fevereiro de 2025, o prefeito de Juara, Valdiney Holanda de Moraes, popular Ney da Farmácia, acompanhado do vice-prefeito Léo Boy, conversaram com o delegado de Polícia Judiciária Civil de Juara, Dr. Carlos Henrique Engelmann, onde registraram um boletim de ocorrência referente ameaças direcionadas a servidores públicos do Hospital Municipal, após um caso envolvendo a morte do menino Maycon Heitor, ocorrida na semana passada.
Investigação sobre a morte de Maycon Heitor:
O delegado Carlos Henrique Engelmann informou que a Polícia Civil tomou conhecimento do falecimento por meio de lideranças locais e vereadores, porém, até o momento, não há indícios de crime. Segundo o delegado, as primeiras informações apontam que o menino sofreu uma queda em casa, foi atendido no Hospital Municipal e apresentou quadro de infecção generalizada, que levou ao óbito.
Engelmann destacou que, em casos de morte por causas naturais ou complicações médicas, não há a obrigatoriedade de investigação policial, a menos que o médico identifique sinais de negligência ou erro médico. Até o momento, nenhum desses indícios foi constatado. A administração municipal, por sua vez, determinou uma investigação interna para avaliar a qualidade do atendimento prestado. Caso sejam identificados erros ou condutas criminosas, o caso será encaminhado às autoridades competentes para investigação penal.
Repercussão nas redes sociais e responsabilização por ataques a servidores:
A morte de Maycon Heitor gerou ampla repercussão nas redes sociais, com críticas ao atendimento médico e à atuação do hospital. O delegado Engelmann ressaltou que críticas às instituições públicas são legítimas no contexto democrático, mas alertou que ataques individuais contra servidores podem configurar crimes, como injúria, desacato e ameaça.
Investigação sobre as ameaças a servidores do hospital:
A Polícia Civil já iniciou as diligências para apurar denúncias de ameaças feitas a servidores do Hospital Municipal. Informações preliminares indicam que um indivíduo teria enviado áudios ameaçando um funcionário, caso não fosse atendido conforme suas exigências. O delegado lembrou que ameaçar um servidor público no exercício de sua função é crime e que os responsáveis estarão sujeitos a penalizações.
Os servidores que se sentirem ameaçados ou ofendidos foram orientados a procurar a Delegacia de Polícia para registrar ocorrência. Além disso, a Polícia Civil instaurou um procedimento específico para investigar casos de desacato ocorridos nas dependências do hospital.
Conclusão:
O caso continua sendo investigado tanto pela administração municipal quanto pela Polícia Civil. O delegado Carlos Henrique Engelmann reforçou a importância de se manter o respeito aos servidores públicos, destacando que qualquer denúncia deve ser realizada por meio dos canais legais, sem incitação à violência ou ameaças pessoais.